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Mais de 70% das pessoas que conhecem o caso Débora Rodrigues acham a pena injusta, diz Paraná Pesquisas 1e3f6b

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Mais de 70% das pessoas que conhecem o caso Débora Rodrigues acham a pena injusta, diz Paraná Pesquisas

Brasil – Um levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira (28) revelou que 70,8% das pessoas que conhecem o caso da cabeleireira Débora Rodrigues, condenada por pichar a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) com a frase “perdeu, mané”, consideram a pena de 14 anos de prisão injusta. A pesquisa, realizada entre 16 e 19 de abril, reflete a percepção pública sobre a decisão da Primeira Turma do STF, que formou maioria pela condenação na última sexta-feira (25).

De acordo com o levantamento, 58,5% dos 2.020 eleitores entrevistados afirmaram estar cientes da condenação de Débora, enquanto 41,5% disseram não conhecer o caso. Entre os que tinham conhecimento, 25,7% consideraram a pena justa, e 3,6% não souberam ou não opinaram. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.

O caso ganhou destaque após Débora Rodrigues, em um ato isolado, usar batom para escrever na estátua que simboliza a Justiça, localizada em Brasília. A condenação, liderada pelo voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhada pelos ministros Flávio Dino e Cármen Lúcia, formando maioria na Primeira Turma. O julgamento, que havia sido interrompido por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, foi retomado na sexta-feira, consolidando a pena de 14 anos.

A severidade da punição gerou debates acalorados, com grande parte da população, conforme apontado pela pesquisa, questionando a proporcionalidade da sentença para o ato de pichação. O caso expõe tensões entre a proteção do patrimônio público e a percepção de justiça na aplicação de penas, alimentando discussões sobre o papel do Judiciário em casos de grande repercussão.


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