Publicou mentira, vai pagar: sentença obriga blog Radar Amazônico a indenizar Cileide Moussallem 1f2c2s
Amazonas – A verdade venceu! A Justiça do Amazonas deu um duro recado ao portal Radar Amazônico, ao condená-lo por espalhar uma notícia falsa e sensacionalista contra a empresária e ativista Cileide Moussallem. O juiz Mateus Guedes Rios, da 8ª Vara Cível de Manaus, determinou que o site pague uma indenização de R$ 20 mil por danos morais, além de retirar do ar a matéria ofensiva que circulou nas redes e prejudicou a imagem pública de Cileide.
A polêmica teve início em outubro de 2023, quando o portal publicou, sem provas, que Cileide teria forjado uma e usado documento falso — acusações gravíssimas baseadas em um laudo pericial que, na verdade, era inconclusivo. Mesmo sabendo que o caso ainda estava em apuração, o Radar cravou no título: “Perícia da PC confirma forjada”. Um ataque direto à honra da empresária, que sequer foi ouvida antes da publicação.
O juiz foi categórico ao afirmar que o site distorceu os fatos, agiu de forma irresponsável e causou danos reais à imagem da autora. Na decisão, ficou claro que o portal ultraou os limites do jornalismo e recorreu ao sensacionalismo barato para atrair audiência, ignorando princípios como a presunção de inocência e o direito à resposta.
Além da multa de R$ 20 mil, o Radar Amazônico tem cinco dias úteis para remover o conteúdo de todas as suas plataformas. Caso descumpra a decisão, pagará multa diária de R$ 500, até o limite de R$ 10 mil.
A sentença reforça que liberdade de imprensa não é licença para calúnia, e que veículos de comunicação devem responder por aquilo que publicam — principalmente quando colocam em risco a reputação de pessoas inocentes.
Cileide Moussallem venceu. E com essa vitória, a Justiça manda um recado claro: imprensa sim, linchamento midiático, não.
Confira o documento completo: