Justiça cala blogueira de esquerda após ataque à honra de Cileide Moussallem em reportagem na Revista Cenarium 2z55
Manaus – A Justiça do Amazonas deu um duro recado à desinformação travestida de jornalismo. Em decisão liminar assinada neste sábado (31), o juiz Cid da Veiga Soares Júnior determinou a imediata retirada de uma matéria publicada pela Revista Cenarium contra a empresária e ativista Cileide Moussallem. A reportagem, segundo a decisão, ultraou os limites da informação e partiu para o ataque pessoal, promovendo verdadeira difamação pública.
A publicação, assinada por Maria Paula Litaiff, trouxe o título “TJAM nega recurso de blogueira e mantém indenização a jornalista” — mas, na prática, serviu como arma para atacar a imagem de Cileide, com quem a autora mantém um histórico de litígios e desafetos. A matéria foi interpretada como uma tentativa de humilhação pública e vingança pessoal disfarçada de notícia.
A Justiça reconheceu que a reportagem da Cenarium violou direitos fundamentais e usou a liberdade de imprensa como escudo para promover ofensa deliberada. “A matéria extrapola o caráter informativo e abre margem para ofensa gratuita”, destacou o juiz na sentença, que impôs multa de R$ 3 mil por dia em caso de descumprimento.
Cileide Moussallem, que é conhecida por denunciar abusos e lutar por causas sociais no Amazonas, agora vê a Justiça confirmar que está sendo vítima de perseguição velada. Segundo a ação, Litaiff e a Cenarium tentam desgastar sua imagem publicando decisões judiciais parciais e ainda pendentes de recurso, tudo com o objetivo de descredibilizá-la perante a opinião pública.
O juiz ainda reforçou que a liberdade de expressão não pode servir como escudo para ataques à honra e determinou a retirada do conteúdo em até 24 horas. A decisão também abre caminho para uma condenação por danos morais.
A polêmica escancara a guerra silenciosa entre jornalistas militantes e mulheres que ousam ocupar espaço de protagonismo no Amazonas. Até o momento, a blogueira Paula Litaiff não comentou o revés judicial. Já nas redes, apoiadores de Cileide comemoram a decisão como uma vitória contra o abuso de poder da mídia ativista.